Vistos como essenciais no esquema que começa a se desenhar do técnico Jair Ventura, os pontas Clayson e Romero ganharam moral com o treinador após o empenho tático demonstrado na partida contra o Flamengo, no Maracanã, mas buscam uma melhora na parte técnica. Sem marcar há 45 dias, a dupla espera findar esse jejum no duelo contra o Sport, às 19h (de Brasília) deste domingo, na Arena Corinthians.
O último tento feito por um dos dois saiu dos pés de Romero, no dia 1º de agosto, fechando uma série mágica de sete gols em cinco jogos do paraguaio após a Copa do Mundo. Desde que decretou a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense naquela noite, porém, o camisa 11 não conseguiu mais balançar a rede, juntando-se ao errante momento do companheiro.
Na “seca” desde que anotou o terceiro gol da vitória por 4 a 0 sobre o Paraná, no dia 22 de abril, o jogador passou por diversos problemas até o momento. Pouco tempo depois daquela partida, sofreu uma lesão no joelho direito e perdeu todo o pré-Copa, recuperando-se apenas na retomada da temporada.
Depois, ainda se viu precisando lidar com a filha por 28 dias na UTI de um hospital. Quando tudo parecia se tranquilizar, uma semana depois de ter a herdeira dentro de casa, recebeu a notícia da morte da sua sogra. Com dificuldades para separar a vida pessoal dos gramados, ele ainda foi punido por dois jogos Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
“Como eu disse, realmente tivemos uma queda de rendimento, mas estamos retomando. Isso precisa ser melhorado, mas estamos trabalhando para chegar nesse nível de antes. Soubemos reconhecer (o mau momento), isso é o mais importante”, assegurou Clayson.
Titulares na reta final do Brasileiro do ano passado, Clayson e Romero só perderam a vaga em situações pontuais desde então. Pedrinho, nome que mais jogou no setor neste espaço de tempo, não vive boa fase e deve ficar no banco de reservas contra os pernambucanos.