Por baixa audiência, Globo negocia tirar The Ultimate Fighter do ar

Executivos avaliam que o programa é caro e não traz audiência.

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A Globo está negociando com o UFC o cancelamento da produção da quinta edição do reality show de lutas The Ultimate Fighter Brasil (TUF), prevista em contrato para ser exibida em 2016. Executivos da emissora avaliam que o programa é caro e não traz audiência satisfatória. O ibope caiu um terço em quatro anos, dos 15 pontos da estreia em 2012 para 10 do primeiro episódio deste ano, apesar da presença de Anderson Silva.

Para se livrar do TUF, a Globo está negociando a renovação do contrato com o UFC, que só vence no final de 2016. A estratégia da emissora é se aproveitar do mau momento do UFC no Brasil (doping de Anderson Silva, envelhecimento dos lutadores, queda de audiência) para baixar os preços, reduzir obrigações e aumentar direitos.

Segundo um executivo envolvido na negociação, a Globo quer fazer com o MMA (sigla em inglês para artes marciais mistas) do UFC o mesmo que fez com o futebol no Brasil. Quer se ver livre da banda podre e ficar apenas com a boa. À emissora, interessam apenas as lutas envolvendo os brasileiros, que podem render audiência, com ou sem delay.

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