O São Paulo anunciou a venda de Lucas para o PSG (FRA) em 8 de agosto. Na ocasião, foi confirmado o valor da negociação em ? 43 milhões, que, no câmbio do dia anterior, de R$ 2,52, correspondia a R$ 108,3 milhões. Desde então, o Tricolor ainda não viu a cor do dinheiro. E, curiosamente, isso é bom para a equipe do Morumbi.
Para que a negociação seja sacramentada, é preciso que seja feito um seguro que protegerá Lucas até o dia 31 de dezembro, data em que terminará o seu vínculo com o São Paulo. E algumas pendências burocráticas atrasaram o processo. O seguro está estimado em R$ 500 mil e será pago pelo clube paulista. Assim que o martelo for batido, o valor de ? 43 milhões será pago pelos franceses.
É exatamente nesse ponto que São Paulo e Lucas se deram bem. Até esta quarta-feira (19 de setembro), o euro se valorizou e passou a valer R$ 2,64. Com isso, os R$ 108,3 milhões já se transformaram em R$ 113,4 milhões, um acréscimo de R$ 5,1 milhões.
- O seguro precisa ser feito por uma empresa internacional e estamos acertando os últimos detalhes para que tudo seja feito como foi acertado entre o São Paulo e a equipe francesa. Se continuar do jeito que está, é muito bom, porque o valor aumentou ? afirmou o diretor financeiro do clube do Morumbi, Osvaldo Vieira de Abreu.
Os ? 43 milhões serão pagos da seguinte maneira: a parte do São Paulo será paga tão logo o seguro seja efetuado. O Tricolor, que ficou com 75% do valor, terá direito a ? 32,25 milhões, o que equivale a R$ 85,14 milhões nesta quinta. Já Lucas, que ficou com os outros 25%, receberá ? 10,75 milhões (R$ 28,38 milhões) tão logo se apresente ao clube francês em janeiro.
Convocado novamente para a seleção brasileira comandada por Mano Menezes, o meia-atacante de 20 anos disputou o jogo da última quarta-feira contra a Argentina, pelo Superclássico das Américas, em Goiânia, e tem presença garantida na partida de domingo, contra o Cruzeiro, no Morumbi, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.