Presidente do Boca ameaça não permitir corintianos na final

Daniel Angelici pede 4.500 ingressos para sua torcida no Pacaembu. Caso não receba, o mandatário diz que as finais podem ser sem visitantes

La Bombonera pode não ter nenhum corintiano | Reprodução
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Assim como ocorreu antes dos duelos diante do Universidad de Chile, a direção do Boca Juniors dá mostras de que irá brigar até o fim para ter o maior número possível de torcedores no jogo da volta da decisão da Libertadores. Nesta sexta-feira, Daniel Angelici, presidente do clube argentino, pediu 4.500 entradas no segundo jogo contra o Corinthians, no Pacaembu, e disse que, se não receber, avaliará se fornecerá ingressos para os corintianos.

- Esperamos que nos deem 4.500 entradas no Brasil. Se nos derem poucas, avaliaremos se jogamos sem visitantes. Estamos dispostos a dar 4.500 entradas ao Corinthians e pedimos o mesmo para o segundo jogo - disse o dirigente a uma emissora de rádio da Argentina.

Na partida contra o Santos, o Corinthians forneceu apenas 1.300 entradas para os torcedores santistas - 3.200 a menos do que o presidente do Boca Juniors está pedindo para os xeneizes.

No duelo da semifinal contra o Universidad de Chile, o Boca também ameaçou não fornecer nenhuma entrada para os torcedores adversários caso não recebesse o que estava pedindo (3 mil ingressos) para o jogo no Chile. Os dois clubes discutiram e, no final, Angelici saiu com o que pedia.

O Boca Juniors começou a vender nesta sexta-feira os ingressos para os sócios do clube. O preço das entradas variam de 120 pesos (cerca de R$ 60) até 300 pesos (cerca de R$ 150).

A assessoria de imprensa do Corinthians confirmou que, até o fim do dia desta sexta-feira, o Boca Juniors ainda não havia confirmado a carga total de ingressos que será destinada ao torcedor corinthiano na primeira partida da final, em Buenos Aires,a na próxima quarta.

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