Gilvan de Pinho Tavares assumiu um clube que passou anos nas mãos de um nome: Perrella. E quando o atual senador da república saiu, o presidente campeão brasileiro encontrou uma entidade com dificuldades. Ciente da superação do clube, Gilvan desabafou no Barradão com o título e lembrou da desconfiança que enfrentou.
- Falaram que contratamos mal, jogadores de segunda divisão, mas foram observados e sabíamos que poderíamos nos dar títulos, como o Ricardo Goulart e outros que são destaques no plantel. E não paramos, mesmo depois de equipe formada. Fomos buscar O Julio Baptista, Willian, para complementar a nossa equipe - afirmou Gilvan.
O cartola celeste destacou que, ao contrátio do que Alexandre Mattos gosta de frisar, não é o responsável pelo terceiro título brasileiro. O mandatário destacou a força coletiva também fora de campo.
- Foi um trabalho de equipe, comissão técnica, diretor de futebol. Não se ganha nada sozinho, não foi o presidente. O forte do nosso time é o coletivo, e um futebol que tem agradado a nossa equipe. Demos espetáculos bonitos e arrecadações que nos deixa financeiramente estável. sabemos da nossa responsabilidade nas competições que vamos disputar e temos condições de vencer todas.
Gilvan fez uma pequena retrospectiva de seu mandato, que começou em 2012, ano de poucas boas lembranças para a Raposa, mas serviu de aprendizado ao presidente de primeira viagem.
- A luta foi grande, saímos do zero e tivemos que montar toda uma equipe em época de dificuldade financeira. Formar uma equipe no primeiro ano para evitar o ridículo, correr risco de rebaixameto. No final do ano, tínhamos uma cabeça, uma equipe que tinha condições de nos dar tudo que nos deu agora.