Após conseguir manter Neymar, um dos jogadores mais famosos do mundo, no time do Santos e resistir ao assédio de clubes como Barcelona e Real Madrid, o presidente santista Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro comemora o que considera como o fim da era exportação nas equipes brasileiras.
O dirigente ressaltou que os clubes do Brasil não estão mais submissos aos times europeus, que no passado já levaram grandes estrelas ainda no início de suas carreiras, como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Alexandre Pato, entre tantos.
- Os estrangeiros não se conformam com essa reação que a gente criou. Não somos mais uma colônia europeia, não somos mais exportadores de matéria prima. Somos um País maduro, rico, capaz de manter os maiores atletas aqui no nosso território.
Luis Alvaro diz que libera craques para a seleção olímpica com "orgulho"
As frequentes publicações na imprensa espanhola de notícias sobre a possível saída de Neymar do Santos parecem não causar mais incômodo a Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro. O dirigente santista disse que até acha "graça" nas reportagens dos jornais europeus que garantem negociações do jogador com o Barcelona.
Luis Álvaro criticou a imprensa espanhola pelas publicações e disse que tudo não passa de estratégia para vender mais jornais. Para o presidente santista, Neymar virou uma figura de grande interesse na Espanha e, por isso, acaba sendo foco das reportagens.
- Eu fico imaginando que os jornalistas estrangeiros precisam encontrar matérias para preencher as páginas de seus jornais, e o Neymar passou a ser um condensador de interesse editorial absoluto, então para vender mais jornal, a cada semana eles inventam alguma com o Neymar. Acho muita graça porque ele continua jogando feliz da vida no Santos, dando declarações de que vai ficar pelo menos até 2014 no Santos.
O presidente santista comemorou as recentes declarações de Neymar, que diz que não sairá do clube antes da Copa do Mundo. O jogador tem contrato com o time da Vila Belmiro até 2014. Para Luis Álvaro, a decisão do Peixe de manter seus principais jogadores e resistir ao assédio europeu foi motivo de desconfiança, mas que o clube provou ter razão.
- Quando a gente informava que iríamos resistir ao assédio lá de fora, muita gente não acreditou, mas mostramos que isso é possível.