Privacidade: A polêmica sem fim na Seleção

Dunga volta a comentar sobre o assunto na chegada a Joanesburgo

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O tema não é novo, mas está presente em todas as entrevistas coletivas do técnico Dunga: a questão da privacidade do elenco brasileiro na preparação para a Copa do Mundo. O treinador prima por ela e, já na chegada a Joanesburgo, voltou a tocar no assunto. Apesar do isolamento do hotel The Fairway, local da concentração, a comissão técnica não gostou de ver câmeras de TV, à distância, apontadas para as janelas dos quartos dos atletas.

O retiro da Seleção Brasileira está em um complexo com hotel e um clube de golge da elite sul-africana. O acesso à primeira parte é restrito a pessoas autorizadas pela CBF, enquanto que a segunda foi liberada para os jornalistas. Há um tapume para evitar o contato visual.

Na entrevista coletiva, Dunga se mostrou insatisfeito com os comentários de que a Seleção está "fechada". O contato com o público foi mínimo em Curitiba, local do início da preparação. O técnico está calejado com os problemas enfrentados antes da Copa de 2006, quando faltou privacidade.

- Desde o primeiro dia, eu disse que a prioridade era a Seleção Brasileira. O que vem em torno é o segundo passo. Nós chegamos em Curitiba, se vendeu a história de que é fechado, recluso. Mas não tem motivo para entrar e ver jogadores fazendo exames. Se abre, fala-se em Weggis (na Suíça, em 2006). Tem de ter o equilibrio. Nós trabalhamos para a Seleção, o torcedor pode ficar tranquilo - disse o treinador.

A princípio, a programação, de acordo com a assessoria da CBF, não prevê treinos fechados na África do Sul. A primeira atividade será nesta sexta, de manhã, em um colégio próximo ao The Fairway. Após o desembarque nesta quinta, os atletas descansaram e fizeram atividades físicas no hotel.

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