A Espanha venceu a Alemanha por 1 a 0 neste domingo, no est?dio Ernst Happel, em Viena, e conquistou a Eurocopa pela segunda vez em sua hist?ria. O gol que deu o caneco ? F?ria e quebrou o jejum de 44 anos sem t?tulo da competi??o foi marcado por Fernando Torres. Destaque tamb?m para o volante Marcos Senna, que teve boa atua??o e se tornou o primeiro brasileiro campe?o da Euro.
Assim como havia feito contra Portugal, a Alemanha n?o tomou conhecimento e dominou os primeiros 20 minutos do confronto. Marcando no campo da Espanha e for?ando o erro na sa?da de bola, o time de Joachim L?w amea?ou o gol de Casillas. Pelo lado esquerdo, Podolski fazia boa dupla com Lahm, sempre utilizando as jogadas em velocidade. Pelo lado direito, o mesmo acontecia com Schweinsteiger.
O grande problema alem?o era Ballack, liberado pelos m?dicos momentos antes de a bola rolar. O grande astro do time n?o fez um bom primeiro tempo. Ali?s, n?o fez boa partida. As dores musculares na panturrilha direita que o tiraram do treino de s?bado podem ter atrapalhado, mas pode ter sido apenas m? atua??o. Ainda assim, o esquadr?o alem?o teve duas boas chances, com Klose e Podolski.
A Espanha foi se encontrando na partida. Sem David Villa, o artilheiro do time, o t?cnico Luis Aragon?s decidiu fortalecer o meio-campo com a entrada de F?bregas. A decis?o deu certo. O time teve mais poder de marca??o, mas continuou sendo envolvente nas trocas de passes.
Aos 22, em uma jogada pela direita, a F?ria teve o primeiro grande lance de perigo da partida. Sergio Ramos recebeu de F?bregas e cruzou na cabe?a de Fernando Torres. O matador ganhou de Metzelder e, de cabe?a, acertou o p? da trave de Lehmann.
O lance foi uma esp?cie de aviso. Dez minutos depois, Xavi lan?ou Fernando Torres nas costas de Lahm. O atacante ganhou do lateral na corrida e, aproveitando um momento de indecis?o de Lehmann, tocou por cima do goleiro, para colocar a Espanha na frente.
Alemanha cansa no fim
Os primeiros minutos do segundo tempo indicaram que o cen?rio continuaria o mesmo, porque a Espanha seguiu mais arrumada e perigosa. Comandada por Xavi, o melhor espanhol em campo, a F?ria seguiu assustando. Aos 9, com David Silva, perdeu uma grande chance em chute forte e cruzado.
Mas a Alemanha n?o estava morta e aos poucos foi igualando as a?es. Ballack e, principalmente, Schweinsteiger eram os principais organizadores do time. Sentindo o crescimento advers?rio, o t?cnico da Espanha, Luis Aragon?s, tirou dois meias ofensivos, F?bregas e Silva, e lan?ou Xabi Alonso, de mais marca??o, e o habilidoso Cazorla.
A Espanha ficou mais cautelosa, por?m ainda assim perigosa nos contra-ataques. Mesmo isolado, Fernando Torres incomodava demais na frente por causa da intensa movimenta??o. E a Alemanha sentiu o cansa?o. Errou muitos passes e n?o teve for?a para penetrar na defesa advers?ria. A F?ria administrou o resultado, quebrando um jejum de 44 anos sem um t?tulo da Eurocopa.