R$ 25 Mi: Flamengo fecha com Batavo

A Hypermarcas (a Bozzano faz parte do grupo) ofereceu R$ 28 milhões

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Depois de anunciar a Batavo como patrocinador principal para 2010, a diretoria do Flamengo busca agora acertar com as empresas interessadas em estampar sua marca nas mangas da camisa rubro-negra e no calção. Os dirigentes rubro-negros já estão negociando com três empresas: a Hypermarcas, a Ale e a Suvinil.

As duas primeiras estavam na disputa pelo patrocínio principal (frente e verso da camisa) vencida pela Batavo, que pagará R$ 25 milhões ao Flamengo por um contrato sem exclusividade em 2010. A Hypermarcas (a Bozzano faz parte do grupo) ofereceu R$ 28 milhões, mas com a tal da exclusividade. Pelas mangas, a empresa já ofereceu um contrato anual de R$ 6 milhões.

Mesmo valor oferecido pela Ale, que no fim de 2009 estampou sua marca na camisa. A conversa com a Suvenil, por sua vez, é bem mais recente. A diretoria rubro-negra está pedindo R$ 10 milhões pelo espaço publicitário. E são mais R$ 5 milhões pelo calção. A intenção é totabilizar R$ 40 milhões anuais juntando o patrocínio principal da Batavo, as mangas e o calção.

Detalhes do novo contrato

A escolha pela Batavo aconteceu por uma série de fatores. O GLOBOESPORTE.COM apurou que o Flamengo não gostou da maneira que a Hypermarcas, ?favorita? para ser a escolhida, conduziu a negociação. É que a diretoria rubro-negra queria que seu futuro patrocinador só tivesse o clube como parceiro.

Mas ela soube, nos bastidores, que a Hypermarcas fez proposta oficial ao Corinthians. Soma-se a isso o fato de a empresa querer todos os espaços publicitários rubro-negros, o que também deixaria o uniforme parecido ao do próprio Corinthians.

Um outro fator que ajudou no desfecho da negociação foi o fato de que a Batavo não incluiu no contrato a possibilidade de usar Adriano em algumas ações de marketing. A Hypermarcas fazia questão de poder usar a imagem do atacante e colocou essa cláusula na proposta feita ao Flamengo.

Pelo contrato com a Batavo, não existe uma cláusula para que parte dos R$ 25 milhões sejam usados no pagamento de parte dos salários de um grande reforço (no caso atual, Vagner Love). Mas os dirigentes rubro-negros acreditam que o valor conseguido foi superiror aos R$ 18 milhões projetados no orçamento e que isso possibilita este tipo de ação com planejamento interno da receita.

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