Real Madrid bate Atlético nos pênaltis e vence a 11ª Champions

As cobranças de pênaltis terminaram em 5 a 3.

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A mesma final, o mesmo campeão. Duas temporadas depois de se enfrentarem em Portugal, Real Madrid e Atlético de Madri voltaram a se encontrar em uma decisão da Liga dos Campeões. E o resultado foi o mesmo: título para os merengues. Dessa vez, no entanto, os comandados de Zidane precisaram da disputa de pênaltis para levar a taça, após empate em 1 a 1.

As cobranças de pênaltis terminaram em 5 a 3, com Juanfran sendo o único jogador a desperdiçar uma cobrança. Com a bola rolando, o empate em 1 a 1 foi construído com gols de Sergio Ramos, para o Real Madrid, e Ferreira Carrasco, para o Atlético de Madri.

Essa é a 11ª taça da Liga dos Campeões conquistada pelo Real Madrid, a primeira sob o comando de Zinedine Zidane. O francês assumiu a equipe em janeiro, depois de Rafa Benítez ser demitido após maus resultados.

Juanfran vira vilão e Cristiano Ronaldo não perdoa

Antes de a disputa de pênaltis começar, Diego Simeone caminho em direção à torcida do Atlético de Madri para pedir apoio dos torcedores, que corresponderam com muitos gritos. Pelo lado do Real Madrid, a preocupação seguia com a condição física dos jogadores. Modric foi um dos que receberam massagem antes das penalidades.

Na hora das cobranças, o desgaste não fez diferença. Apenas Juanfran desperdiçou sua cobrança, o suficiente para tirar o título das mãos do Atlético de Madri. Coube a Cristiano Ronaldo, o craque do time, deslocar Oblak e marcou o quinto pênalti do Real, o da vitória, o do título.

Cãibras marcam a prorrogação

Sem poder fazer substituição desde o fim do tempo regulamentar, o time do Real Madrid demonstrou muito desgaste na prorrogação. As cãibras, no entanto, não foram exclusivas da equipe madrilenha. Filipe Luís precisou ser substituído por causa disso. Além dele, Koke e Modric também caíram no chão com cãibras, mas continuaram no jogo. Com o cansaço evidente, nenhuma das equipes chegou a levar grande perigo para desempatar a partida. E o caminho dos pênaltis passou a ser o mais óbvio.

Ele de novo

Herói na final de 2014, Sergio Ramos apareceu mais uma vez para explodir a torcida do Real Madrid. E o jeito foi o mesmo: de cabeça, firme, sem chance para o goleiro. O gol marcado logo aos 14 minutos do primeiro tempo, no entanto, vai dar muito o que falar. O zagueiro estava em posição de impedimento quando Bale desviou a cobrança de falta de Kross.

E se o segundo gol coloca Sergio Ramos ainda mais na história do Real Madrid, também o põe na história da Liga dos Campeões. Com o tento, o zagueiro se iguala a Messi e Di Stéfano, que também marcaram em duas finais contra o mesmo rival: Manchester United e Stade de Reims, respectivamente.

Cristiano Ronaldo pouco aparece

Dúvida para a partida, Cristiano Ronaldo esteve em campo durante os 180 minutos de partida. O desempenho do português, no entanto, foi muito abaixo do esperado para um jogador do calibre dele. Nas poucas chances que teve, ambas no segundo tempo, parou em defesas do goleiro Oblak.

O fraco desempenho do português fez com que Gareth Bale corresse por dois. As principais jogadas de velocidade do time madrilenho vieram dos pés do galês. Até mesmo as cobranças de falta estavam sendo feitas por Bale.

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