De acordo com o jornal espanhol AS, a Receita Federal espanhola acompanha de perto as investigações sobre a contratação de Neymar pelo Barcelona. Caso o juiz Pablo Ruz considere que a comissão de 40 milhões de euros (R$ 131 milhões) paga pelo clube catalão à empresa N&N Consultoria, do pai do jogador, tem caráter de salário, mais da metade do valor seria confiscado.
Segundo as novas leis fiscais da Espanha, trabalhadores que ganhem mais de 500 mil euros por ano precisam pagar 56% de seus ganhos em impostos à Receita. Portanto, da comissão de 40 milhões de euros recebida por Neymar, 22,4 milhões de euros (R$ 73,6 milhões) seriam destinados ao fisco.
O valor de 22,4 milhões de euros, segundo o AS, teria que ser restituído pelo Barcelona a Neymar. O jornal também lembra da cobrança do grupo DIS, que detinha 40% dos direitos econômicos do jogador e deseja ter acesso aos contratos para avaliar se tinha direito a mais do que os 6,8 milhões de euros (R$ 22,3 milhões) recebidos no negócio, correspondentes ao valor de 17,1 milhões de euros recebidos pelo Santos (R$ 56,2 milhões).