Pelo acordo fechado entre Flamengo e Odebrecht para o uso do Maracanã na final da Copa do Brasil, cuja partida no Rio de Janeiro será disputada na noite desta quinta-feira (7), o clube concordou em destinar 20% da renda da partida à construtora a título de aluguel. Mas com um teto. O valor repassado não passará de R$ 700 mil.
Na prática, significa que a Odebrecht ficará com 20% desde que a renda seja de até R$ 3,5 milhões. Se a arrecadação bruta for maior do que R$ 3,5 milhões, a concessionária receberá "apenas" R$ 700 mil e verá seu percentual sobre o total diminuir. A trava protege o resultado financeiro que o clube tirará do primeiro jogo da decisão.
Na final da Copa do Brasil de 2013, contra o Atlético-PR, o Flamengo pagou R$ 2,2 milhões em aluguel à Odebrecht para usar o Maracanã. Mas a comparação não é tão simplória assim. Naquela temporada a empreiteira bancou todos os custos com água, luz, gás, segurança, limpeza. Em 2017, o Flamengo é responsável por esses custos.