Rivais, Fla e Flu lutam para acabar com a insegurança no gol

O Tricolor vive situação mais delicada

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Flamengo e Fluminense não se assemelham apenas nas campanhas irregulares no Brasileiro. Os clubes chegam ao clássico deste domingo com a mesma sensação de insegurança debaixo das traves. Vindos de trocas recentes na meta, os dois times contam com goleiros que tentam acabar com a desconfiança dos torcedores — e dos treinadores.

O Tricolor vive situação mais delicada. Abel Braga promove revezamento entre Diego Cavalieri e Júlio César. Mais porque nenhum dos dois consegue se firmar do que por opção do técnico. O primeiro atuou em 20 partidas este ano. O segundo vem logo atrás, com 17.

Até o jogo contra o Grêmio, na quinta-feira, Júlio César era o titular da vez. Mas foi apontado por torcida e crítica como responsável pelos dois gols sofridos de falta. Agora, convive novamente com o risco de perder a vaga. Ainda que Abel procure, publicamente, demonstrar confiança.

— Não sei se houve falha. Júlio ainda tentou, tocou na bola — disse o treinador.

A média de gols sofridos no ano pelos dois goleiros tricolores é parecida: a de Diego é de 1,25 por jogo, e a de Júlio é de 1,17. As duas estão bem acima da de Muralha (0,73). Mas falhas marcantes fizeram o rubro-negro perder a confiança dos torcedores e a vaga para Thiago. A nova aposta de Zé Ricardo para o gol do Flamengo tem só cinco partidas como profissional, as duas últimas já como titular.

Ainda com os erros de Muralha na memória, a torcida prefere olhar para Thiago com ressalvas. Mas o goleiro de 21 anos, que ainda não foi acusado de ter falhado, ganha elogios do técnico às vésperas de seu primeiro clássico como profissional.

— Esperamos que ele possa entrar com calma e tranquilidade, porque tem nossa confiança — disse Zé.

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