Robben faz de novo no fim, e Bayern de Munique leva Copa da Alemanha com polêmica; veja mais!

Holandês abriu o placar no segundo tempo da prorrogação

O capitão Philipp Lahm ergue o troféu da Copa da Alemanha: Bayern bicampeão | Reuters
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Robert Lewandowski era naturalmente o centro das atenções. Artilheiro do Campeonato Alemão, o polonês fazia o seu último jogo com a camisa do Borussia Dortmund, encerrando quatro anos de mais alegrias que tristezas. O adversário era justamente o Bayern de Munique, clube no qual passará a defender em julho. Ele tentou, flertou com a glória, mas despediu-se vendo Arjen Robben novamente decidir. O meia-atacante holandês abriu o placar no primeiro minuto do segundo tempo prorrogação e foi o grande herói na vitória por 2 a 0 dos bávaros, neste sábado, no Estádio Olímpico, em Berlim, que se consagraram bicampeões da Copa da Alemanha.

Robben também participou diretamente do segundo gol da decisão, marcado por Thomas Müller, já nos acréscimos - foi dele o passe para Pizarro lançar o alemão em rápido contra-ataque. Desta forma, credenciou-se como um dos maiores carrascos recentes dos aurinegros, já que ele marcou o gol do título da Liga dos Campeões de 2013, em Wembley, e também deixou o seu na vitória por 3 a 0 no Signal Iduna Park, também no ano passado, ainda pelo primeiro turno da Bundesliga.

O destino da final, no entanto, poderia ter sido diferente se o árbitro Florian Meyer houvesse assinalado o gol de Hummels aos 19 minutos do segundo tempo. Dante, titular durante os 120 minutos (assim como o lateral Rafinha), conseguiu cortar, mas a bola já havia ultrapassado a linha com alguma folga. A posição do zagueiro alemão era duvidosa no lance.

Foi o segundo título consecutivo (o 17º geral) do Bayern na DFB Pokal, que havia derrotado o Stuttgart na decisão de 2013. Já Pep Guardiola encerra sua primeira temporada à frente do time alemão com quatro títulos: a Supercopa Europeia, o Mundial de Clubes e o Campeonato Alemão também já estão no currículo do treinador catalão, que perdeu a Supercopa da Alemanha e deixou a Liga dos Campeões na semifinal.

Borussia e Bayern passaram a maior parte do primeiro tempo no modo cautela. Os 45 minutos iniciais foram brindados apenas com duas chances reais de gol, uma para cada lado. Müller parou em Weidenfeller; Lewandowski finalizou para fora. A nota negativa ficou por conta da lesão de Philipp Lahm, substituído por Franck Ribéry logo aos 30 minutos com uma lesão no pé esquerdo.

Mesmo com tantos desfalques - o Bayern já contava com seis no banco de reservas pelas ausências de Mandzukic (opção técnica), Alaba, Schweinsteiger e Thiago (machucados) -, o segundo tempo ganhou em técnica e emoção. Guardiola contava com uma atuação de gala de Javi Martínez para proteger a sua defesa e da bela participação do jovem dinamarquês Hojberg (18 anos). Klopp tinha Reus e Lewandowski afim de jogo. Foi mais do que o suficiente.

Müller, Kirch e Robben assustaram em diferentes momentos. Mas foi com zagueiros o grande lance da partida - ao menos o mais polêmico: aos 19, Sahin cruzou, Hummels desviou, e Dante, depois de a bola ultrapassar a linha, afastou. Os jogadores do Borussia saíram correndo para comemorar o gol, mas o árbitro Florian Meyer ignorou - o zagueiro estava em posição duvidosa, já que o pé de Javi Martínez parecia dar condições. O irônico é que, no início de abril, clubes alemães vetaram o uso da tecnologia na linha do gol.

O Borussia também esteve perto de abrir o placar no primeiro minutos da prorrogação. Neuer saiu mal, Aubameyang recebeu de Reus e chutou colocado. A bola tocou na rede do lado de fora. Ironia ou não, uma saída errada de Weidenfeller e um cochilo de Grosskreutz retribuíram a chance ao Bayern. E Robben não perdoou. Após cruzamento de Boateng, o holandês completou e novamente marcou numa decisão contra o Borussia. Com espaço para contra-atacar, houve tempo ainda para Thomas Müller ampliar nos acréscimos, dando ao Bayern um fim de temporada satisfatório com quatro títulos.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES