Roberto Carlos quer vitórias não espetáculo

O lateral afirma que a equipe está preparada para vencer a Taça Libertadores

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O corintiano anda desconfiado. O time ainda não repetiu a escalação e está decepcionando em campo com fracas apresentações. Pior: os dois próximos jogos da Taça Libertadores serão fora de casa, contra Independiente de Medelin e Cerro Porteño, o que aumenta o temor. Mais velho do grupo, com 36 anos, e acostumado à pressão, o lateral-esquerdo Roberto Carlos tenta tranquilizar o torcedor e transmitir qual é o sentimento dos jogadores para os confrontos:

- Para a gente é Copa do Mundo.

Roberto Carlos participou, ao lado de Ronaldo, dos três últimos Mundiais com a seleção e sabe o peso de disputar uma competição importante. Sua experiência está ajudando a definir o espírito com que o time vai encarar os duelos longe de casa.

- Precisamos somar quatro pontos nos dois próximos jogos e não iremos a Bogotá para ficar atrás. O Corinthians tem de ser ofensivo sempre e não faltará motivação, raça, vontade de vencer.

O lateral afirmou ainda que todos os jogadores do elenco podem melhorar e tem espaço para crescimento do futebol.

- Todos podem melhorar, eu, o Ronaldo, o Felipe, o William e isso é a mentalidade de quem quer vencer. Na hora das dificuldades, os mais experientes vão colocar o companheiro nas costas e ir embora.

A confiança é grande em conquistar bom resultado contra o Independiente. Nem a altitude de 2.647 metros de Bogotá parece assustar.

- Para quem já jogou em La Paz (3.660 metros) isso não é nada."

Sempre ligado ao que ocorre no futebol, o lateral garante saber tudo do Independiente.

- Acompanho tudo, só não sei quanto foi o jogo deles no fim de semana. Sei que é um time rápido, perigoso, mas que não vem fazendo muitos gols e com nossa qualidade, temos boas chances de ganhar.

O camisa 6 só pede uma arbitragem um pouco mais madura. Na estreia do time, contra o Racing, no Pacaembu, o desconhecido boliviano Raúl Orozco foi mal, de acordo com Roberto Carlos.

- Com árbitros menos experientes, a gente fala na cabeça dele e ele se complica um pouco.

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