O senador Romário (PL-RJ) está sendo investigado pela Polícia Federal por suposto envolvimento em esquema de desvio de dinheiro de projetos de esportes da Prefeitura do Rio de Janeiro. Marcos Braz (PL) também está envolvido no caso. As acusações têm como base delação premiada. Há indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo as informações do jornalista Ruben Berta, do UOL, O STF(Supremo Tribunal Federal) abriu um inquérito no início deste mês para investigar o caso, o mesmo está sob sigilo e tem relatoria do ministro Kassio Nunes Marques. O autor da delação premiada é Marcus Vinícius Azevedo da Silva, empresário que foi preso em 2019 acusado de participar do desvio de recursos de projetos sociais do governo e da Prefeitura do Rio.
Segundo o delator, os desvios teriam ocorrido entre 2015 e 2016, quando Braz era da Secretaria Municipal de Esportes do Rio, por indicação de Romário. O delator afirma que Braz pegava dinheiro em ONG, e tal esquema era para "favorecimento ilícito de Romário". Os desvios aconteceriam a partir do pagamento de valores superestimados, ou seja, superiores aos serviços efetivamente prestados.
O QUE OS CITADOS DIZEM SOBRE A INVESTIGAÇÃO?
Ainda segundo o UOL, Braz demonstrou surpresa com a informação da investigação e não quis falar sobre o caso. Romário, por sua vez, disse que confia na Justiça, atacou a conduta do delator e afirmou não ser responsável pelos atos de Braz à época.
Marcus Vinícius responde ao seu processo em liberdade, graças à delação. Se constatado que ele mentiu, o empresário está sujeito a rescisão do acordo e a pena de até 4 anos de prisão.