Ronaldinho Gaúcho driblou antes, durante e depois de uma partida festiva de futsal que disputou na tarde deste domingo, em São Paulo. Menos de um minuto depois do apito final do árbitro, Ronaldinho já estava dentro de um carro que o esperava estrategicamente. De uniforme, ele foi amparado por organizadores e seguranças.
Contra a frustração dos torcedores que se aglomeraram instantes depois, o antídoto foi um sósia. Um homem que habitualmente assina camisas e tira fotos fingindo ser o craque passou repetidas vezes por jornalistas e fãs. Deu entrevistas e serviu como prêmio de consolação.
Ronaldinho foi a principal atração de um evento organizado ao lado dos ex-jogadores Falcão e Denilson, no Ginásio do Ibirapuera. Em quadra, ele exibiu seu farto repertório de habilidade e arrancou suspiros dos cerca de 10 mil torcedores que pagaram ingresso para ver o evento.
O evento contou com o goleiro Sidão e o meia Nenê, do São Paulo, e o lateral-direito Léo Moura, do Grêmio, além de atletas aposentados como Edu Gaspar, coordenador de seleções da CBF, Zé Roberto, hoje dirigente do Palmeiras, Aloísio Chulapa, entre outros.
Em novembro, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou as apreensões dos passaportes de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão e empresário, Ronaldo de Assis Moreira. Ambos têm uma dívida judicial que já chega a R$ 8,5 milhões por dano ambiental.
Em 2015, eles foram condenados pela construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca e atracadouro na rola do rio Guaíba, em área de preservação permanente e sem licenciamento ambiental.
O não pagamento das indenizações levou à apreensão de três veículos de luxo e uma obra de arte numa propriedade da família de Ronaldinho Gaúcho.