O Santos ainda aguarda posicionamento da Chery, montadora chinesa de veículos que estampou a sua marca na camisa santista em seis jogos na temporada, mas assegura que não dará "exclusividade" à empresa para um acordo definitivo de patrocínio master. O clube, inclusive, já mantém negociações com outros dois candidatos: a Philco, que patrocinará a equipe até o fim do Campeonato Paulista, e a Caixa Econômica Federal.
?A Chery ainda não respondeu. É demorado, lamentavelmente é lento, mas não recebemos a resposta e estamos aguardando. A Philco fechou até o fim do Paulista e estamos estudando. Ninguém tem prioridade. Aquele que a gente entender que pagará o que pedimos, nós fecharemos. Não temos compromisso de exclusividade", explicou Odílio Rodrigues, vice-presidente santista.
O clube ainda sonha atingir a meta dos R$ 40 milhões em patrocínios com o seu uniforme. Na última temporada, os números chegaram a cerca de R$ 35 milhões.
A pendência relacionada à montadora chinesa ocorre pelo fato de o grupo de executivos que trabalham na filial brasileira necessitarem de um posicionamento dos responsáveis no país asiático. Ainda não há um posicionamento.
Com o Caixa, o clube chegou a ter negociações avançadas, fazer uma contraproposta de R$ 24 milhões anuais, mas esbarrou na ausência da Certidão Negativa de Débito (CND), que serve para comprovar a ausência de dívidas com o governo federal.
O departamento jurídico santista acredita que a pendência deve ser regularizada já neste mês e, consequentemente, as negociações poderão avançar.
Com a Philco, o acordo é válido até o fim do Estadual e pode ter a renovação atrelada, principalmente, a um bom desempenho na competição. A empresa de eletrônicos pagou cerca de R$ 2 milhões pelo acordo.
Atualmente, o Santos conta com os patrocínios da CSU (nos números), Seara (omoplatas), além de Corr Plastik (barras da camisa e calção) e Minds (próximo à gola), os dois últimos acertados já nesta temporada.