O São Paulo prevê em seu orçamento de 2020 um superávit de R$ 68 milhões nas contas. O número é dez vezes maior do que os R$ 6,6 milhões inicialmente projetados na primeira proposta orçamentária. A mudança foi discutida e aprovada após reuniões do Conselho de Administração.
Para se ter uma ideia, de janeiro a agosto deste ano o São Paulo registrou déficit de R$ 76,5 milhões. O clube projeta receber R$ 80 milhões com negociações de atletas ainda em 2019. Antony, Walce, Liziero e Helinho são jogadores que despertam atenção no mercado.
Esse orçamento será submetido ao Conselho Deliberativo em reunião na próxima quinta-feira (19). Os conselheiros votarão para aprovar ou não o documento.
As maiores metas são aumentar receitas no marketing, com patrocínios e programa de sócio-torcedor, e cortar custos no futebol.
Em 2020, mês a mês uma comissão do Conselho de Administração vai monitorar se os números estarão dentro do esperado e vai cobrar resultados dos diretores das diferentes áreas do clube. O principal foco do orçamento para os próximos três anos é a redução da dívida bancária do clube em 50%.
A proposta inicial projetava para 2020 receitas de 33 milhões de euros (cerca de R$ 154 milhões) com negociações de jogadores, sendo 75% do valor recebido à vista.
As premissas da proposta orçamentária de 2020 serão usadas como base de 2021 a 2023. Mas ano a ano esses números serão revisados e novamente aprovados. Em dezembro, o clube vai eleger um novo presidente. Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, não poderá tentar a reeleição.
Veja abaixo um resumo do São Paulo no mercado:
- Vitor Bueno – assinou até 2023 definitivamente, em troca por Raniel com o Santos
- Raniel – foi para o Santos definitivamente, em troca por Vitor Bueno
- Allan – nome do volante do Fluminense é avaliado no São Paulo
- Walce – na mira do RB Leipzig, que pode usar Bragantino como ponte
- Helinho – na mira do Bragantino
- Everton Felipe – na mira do Sport
- Igor Vinicius – o São Paulo notificou o Ituano de que vai exercer a compra
- Tiago Volpi – opção de compra é dividida: metade agora e outra metade a partir de junho de 2020