O São Paulo teve que lidar com dois casos incômodos neste final de ano. Na terça-feira, o zagueiro Arboleda foi flagrado em uma foto vestindo a camisa do Palmeiras, já o goleiro Jean foi detido ao ser acusado de violência doméstica nesta quarta. As informações são da Gazeta Esportiva.
Em proporções diferentes, as situações dos atletas foram motivo de uma nota emitida pelo clube. Em relação ao equatoriano, o Tricolor Paulista lamentou o ocorrido e sequer citou o nome do jogador, mas ressaltou que o assunto será tratado internamente.
No que diz respeito ao goleiro, o São Paulo já estuda uma maneira de rescindir o contrato sem ter que pagar a multa e deve esperar o fim das férias para concretizar a ação. Jean será julgado nos Estados Unidos nesta quinta-feira.
Confira a nota emitida pelo clube na íntegra:
O São Paulo comunica que tomou uma decisão sobre o futuro do atleta Jean Paulo Fernandes Filho após averiguar detalhes do episódio ocorrido na data de hoje. Por questões legais que impedem qualquer iniciativa durante o período de férias, vigente neste momento, o clube tomará as medidas cabíveis tão logo esta etapa se encerre.
O São Paulo reforça que vestir a camisa desta instituição representa vestir também valores dos quais jamais abrirá mão. O jogador de futebol é exemplo para a sociedade – forma opinião e influencia comportamento – e por isso tem de ter consciência daquilo que representa pelo que faz não só dentro, mas também fora de campo, e consequentemente da responsabilidade que carrega.
O São Paulo não tolera e não admite episódios como os que foram noticiados hoje, de violência contra a mulher.
Quanto ao outro caso noticiado, referente ao atleta que foi fotografado vestindo uma camisa de outra instituição, o São Paulo lamenta, mas pede que não seja assunto para hoje. Os episódios não se equiparam, têm grandezas e gravidades completamente diferentes e não devem ser objetos de discussões simultâneas. O caso sobre o qual se trata aqui faz referência aos mais importantes valores da vida humana em sociedade, enquanto o outro, perto disso, é um detalhe que aborrece a instituição, mas que será tratado internamente.