No início de novembro, uma reportagem do jornal britânico "Daily Mail" disse que a evolução no quadro clínico de Michael Schumacher era pequena. E na última quarta-feira, mais uma informação abalou o mundo do automobilismo e os fãs do heptacampeão da Fórmula 1. Amigo pessoal do alemão, o ex-piloto da Fórmula 1 Philippe Streiff disse à uma rádio francesa que, apesar de estar melhorando, Michael está paralisado e em uma cadeira de rodas, não podendo falar e com problemas de memória.
- Ele está melhorando, mas é tudo relativo. É muito difícil. Ele não pode falar. Igual a mim, ele está paralisado em uma cadeira de rodas. Ele tem problemas de memória e de fala - afirmou Streiff.
Esta não é a primeira vez que Philippe comenta sobre o estado de saúde de Schumacher. No início do ano, alguns dias após o alemão ter sofrido o acidente que o deixou hospitalizado, Streiff disse que conversou com o médico que estava cuidando de Michael, Gerard Saillant, e que o heptacampeão não corria mais risco de vida. A declaração gerou um desconforto com a assessora de Schumacher, Sabine Kehm, e com a família do ex-piloto. À época, Sabine afirmou que qualquer declaração sobre o estado de saúde de Michael, que não viesse dela ou dos médicos, deveria ser desconsiderada.
Streiff correu na Fórmula 1 entre os anos de 1984 e 1989 pelas equipes Renault, Ligier, Tyrrell e AGS, e ficou paraplégico há 25 anos, quando se acidentou durante treinos no Rio de Janeiro, quando as disputas aconteciam no autódromo de Jacarepaguá. Ele disputou 58 corridas, conquistou 11 pontos e conseguiu um pódio na carreira na Fórmula 1.
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