Seleção de Dunga inicia ciclo com overdose de rivais sul-americanos

Seleção de Dunga inicia ciclo com overdose de rivais sul-americanos

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Colômbia, Equador e Argentina. Os três primeiros adversários da seleção brasileira sob o comando da nova comissão técnica, encabeçada por Dunga, serão sul-americanos. E isso é apenas um esboço do que deverá ser frequente nos próximos quatro anos. Os clássicos continentais vão marcar a segunda passagem do treinador à frente da equipe.

Com duas Copas Américas e eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 pela frente, a Seleção terá, provavelmente, mais do que o dobro de jogos contra países vizinhos em relação ao ciclo anterior. Entre o fim das Copas de 2010 e 2014, o Brasil disputou 17 partidas diante de rivais da América do Sul. Daqui até 2018, só em competições, esse número pode dobrar.

Excepcionalmente, serão realizadas duas Copas Américas em anos consecutivos. Em 2015, a edição convencional no Chile, e, em 2016, outra em comemoração ao centenário do torneio será organizada nos Estados Unidos, uma parceria entre Conmebol e Concacaf.

Seleções de outras regiões do continente americano costumam participar da Copa América. Para 2015, já estão confirmadas México e Jamaica. Na competição comemorativa do ano seguinte, os norte-americanos, anfitriões, têm presença garantida. Se o Brasil for pelo menos semifinalista nos dois torneios, vai entrar em campo 12 vezes.

Nas eliminatórias serão mais 18 jogos, esses obrigatórios. A Seleção vai enfrentar todos os demais países sul-americanos em turno e returno para tentar garantir uma vaga na Copa da Rússia, daqui a quatro anos. Isso não ocorreu na última edição, já que, por ter sediado o Mundial, o Brasil se classificou automaticamente, sem necessidade de disputa. Só aí já seriam 30 partidas asseguradas, e o Superclássico das Américas pode turbinar ainda mais esse número.

Em 2014, o duelo com a Argentina está marcado para 11 de outubro, em Pequim, capital chinesa. - Isso vai significar conhecimento. Tanto de nossa parte quanto da deles. Ao longo desses anos, as seleções vão se conhecer muito melhor. Vamos ver quem poderá aproveitar da melhor forma. Começar com sul-americanos já indicará o que teremos pela frente - afirmou o diretor de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi.

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