A Seleção Brasileira de Futsal, que faz hoje em Teresina o seu terceiro jogo da série de partidas amistosas que vai disputar na região Norte-Nordeste, está na capital piauiense para enfrentar o selecionado local, às 20h, no ginásio Dirceu Arcoverde (Verdão). O duelo, que espera ser de casa cheia, será transmitido ao vivo pela Rede Meio Norte.
A delegação do time brasileiro desembarcou na tarde de ontem em Teresina trazendo no elenco o craque Falcão, 34 anos de idade, principal ídolo do futsal do país, eleito melhor jogador do mundo e autor de mais de dois mil gols, sendo 318 pela seleção canarinho.
Com todo este histórico de craque e ídolo, Falcão disse que espera fazer bonito para torcida piauiense. ?A gente vai jogar aqui pela primeira vez, a gente sabe que o pessoal está ansioso e espero fazer um grande jogo e agradar o povo. A gente joga pra fazer gols, é a minha função e eu espero que possa fazer isso pra agradar o público?.
Falcão falou sobre o confronto contra a seleção piauiense e disse que apesar de ser um amistoso, será importante para a definição do time que vai disputar o Mundial. ?Não é uma situação como um jogo internacional, a gente está priorizando até mais os treinos neste momento, mas todo mundo quer jogar bem e todo mundo quer se garantir porque a vaga do Mundial está difícil, colocar só quatorze jogadores pra uma seleção do Brasil é complicado, então, é uma disputa até interna para que a gente garanta a nossa vaga?.
Quanto ao fato de ser hoje a principal referência do elenco da seleção, melhor do mundo, ele reconhece a responsabilidade de comandar o restante do grupo. ?É uma coisa que busquei a vida inteira e é uma responsabilidade grande também. Todo mundo que ver você jogando sempre bem, este é o lado ruim da cobrança. Mas eu gosto, acho que o fato de ter jogadores bons ao meu lado sempre ajudou bastante?.
O craque das quadras ainda falou da nova geração do futsal brasileiro. Ele disse que espera surgir novos ídolos para a modalidade. ?É bom ver esta nova geração chegando, pedindo espaço, acho que a nossa geração logo vai embora. A gente tem muitos bons jogadores, mas não tem ídolos ainda, nenhum esporte vive sem ídolos. A gente espera daqui a alguns anos as pessoas saibam falar nomes dos jogadores que estão chegando?, conclui Falcão.