O destino tem sorrido para o Vasco nesta reta de final de temporada e conspira para uma festa daquelas domingo, quando o time enfrentará a Ponte Preta a uma vitória de garantir a vaga na Libertadores do ano que vem. Além de enfrentar o rival já rebaixado para a Série B, o veto à torcida campineira abre caminho para o clube bater o recorde de público em São Januário este ano.
Na quarta-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva, como parte da punição pela invasão de campo de torcedores da Ponte na partida contra o Vitória, proibiu a venda de ingressos para os torcedores da Macaca. Com isso, o Vasco está liberado da obrigação de reservar 10% dos ingressos colocados à venda para os visitantes.
A tendência é que o clube aproveite o espaço ocioso para liberar uma carga extra de ingressos. A procura está sendo grande por parte dos vascaínos por um lugar na Colina domingo, com longas filas em São Januário. Ontem mesmo a carga de ingressos à venda para não-sócios na internet se esgotou. Restam entradas apenas para os membros do programa Gigante. Nem mesmo o aumento no preço das entradas - de R$ 60 para R$ 100, amais barata -, o que gerou de reclamações na terça-feira, afastou o vascaíno da partida de domingo.
- Nossa expectativa é a melhor possível. Estamos tentando fazer uma semana tranquila. Queremos vencer o jogo essa vaga na Libertadores - ressaltou Madson.
Caso decida liberar a carga extra de ingressos, o Vasco poderá se aproximar dos 100% de lotação de São Januário - cabem 21.880 pessoas no estádio atualmente. No melhor público na Colina este ano, 20.658 pessoas acompanharam a vitória sobre o Atlético Goianiense, no começo do Brasileirão.
A casa cheia, somado ao aumento no preço dos ingressos, poderá ajudar o Vasco também em termos financeiros. Na partida contra o Atlético-GO, com as entradas a valores mais baixos, a receita do clube foi de cerca de R$ 330 mil.