Senna ouviu proposta para defender a Ferrari 4 dias antes de morrer

Ele disse: 'Eu assinei com a Williams, mas se tivesse a oportunidade preferia a Ferrari'“, revelou o ex-presidente da equipe de Fórmula 1 .

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O ex-presidente da Ferrari Luca di Montezemolo revelou em um podcast oficial da Fórmula 1 (F1) que jantou com o ex-piloto brasileiro Ayrton Senna quatro dias antes da sua morte, em 1º de maio de 1994, no Grande Prêmio de San Marino. De acordo com o empresário italiano, o objetivo do encontro era conversar com Ayrton Senna sobre uma possível transferência para a Ferrari , e Montezemolo afirmou que o brasileiro considerou em pilotar na escuderia de Maranello após 1995.

"Eu o convidei para jantar na minha casa em Bolonha na quarta-feira, já que ficava cerca de 30, 40 minutos de Ímola. Eu disse: 'Quero achar uma forma de te ter ao fim da temporada'. Ele disse: 'Eu assinei com a Williams, mas se tivesse a oportunidade preferia a Ferrari'", revelou o ex-presidente da equipe de Fórmula 1 .

Reprodução

Ainda de acordo com Montezemolo, Senna revelou no encontro que queria "encerrar a carreira na Ferrari" e conquistar um título mundial pelo time de Maranello. Porém, quatro dias depois deste jantar, o brasileiro morreu após sofrer um grave acidente no circuito de Ímola, durante o GP de San Marino de 1994.

Em 1996, no ano que supostamente Senna poderia ser apresentado como piloto da Ferrari, a escuderia italiana contratou o alemão Michael Schumacher, que venceu cinco campeonatos mundiais pelo time de Maranello. Com a McLaren, Ayrton Senna conquistou os mundiais de 1988, 1990 e 1991, além de ter sido vice-campeão nas temporadas de 1989 e 1993.

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