A Seleção Brasileira terminou 2024 em clima de insatisfação, sendo vaiada pelos torcedores na Fonte Nova após empatar com o Uruguai. A equipe enfrentou dificuldades para superar a defesa adversária, que alterou a estratégia em relação à Copa América, frustrando o plano inicial de Dorival Júnior. Com marcação por zona e linhas compactas, o Uruguai neutralizou as ações ofensivas brasileiras, que tiveram volume de jogo, mas pouca efetividade.
O primeiro tempo foi de adaptação para o Brasil, que precisou ajustar sua abordagem contra a sólida defesa uruguaia. Movimentos ofensivos criaram algumas oportunidades, especialmente com Savinho e Vini Jr., mas faltou precisão na definição. Defensivamente, a Seleção sofreu em jogadas laterais, expondo fragilidades que culminaram no gol adversário. No início do segundo tempo, Valverde abriu o placar para o Uruguai em uma jogada trabalhada pelo lado direito da defesa brasileira.
Dorival respondeu rapidamente com substituições que tornaram o Brasil mais ofensivo. A pressão resultou em um golaço de Gerson, mas a Seleção não conseguiu transformar o ímpeto em chances claras, ficando vulnerável aos contra-ataques do Uruguai. À medida que o tempo avançava, a equipe brasileira recorreu a jogadas individuais, sem organização para ameaçar o goleiro Rochet.
Com o empate, o Brasil encerra o ano sob pressão e vaias, enfrentando um cenário de cobrança e expectativas elevadas para 2025. Os desafios já começam em março, com jogos decisivos contra Colômbia, em casa, e Argentina, em Buenos Aires, na Data FIFA mais exigente da temporada.