“Sou o único da minha era que ainda está no topo”, diz Vitor Belfort

Carioca crê que fez favor ao UFC ao aceitar Jones e não sabe se segue nos meio-pesados. Confiante, afirma: “Chances de 50% para mim e 50% para ele”.

Vitor Belfort | Reprodução
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Um turbilhão de emoções levou Vitor Belfort da luta contra Alan Belcher no Rio de Janeiro pela categoria dos médios à disputa do cinturão meio-pesado contra o temido Jon Jones no UFC 152, no dia 22 de setembro, em Toronto. Ao contrário de Lyoto Machida e Mauricio Shogun, que recusaram a oferta e optaram por mais tempo de preparação para encarar o atual campeão, de quem já perderam, o lutador carioca aceitou o duelo na hora, mesmo tendo de fazer dois esforços: deixar de atuar novamente em sua terra natal e ter de subir para uma categoria na qual não compete há mais de quatro anos. Movido a desafios, Vitor mostrou enorme confiança em entrevista. Aos 35 anos, se considera na melhor fase da carreira:

- Se o cara me convida para lutar pelo cinturão significa que eu tenho história. Sou o único cara da minha era que ainda está em atividade e no topo, na melhor fase da minha carreira. Quando eu fui campeão aos 19 anos, o Jon Jones tinha nove anos de idade. Estou indo para ganhar a luta, não pelo cinturão - disse Vitor, que venceu sete de suas últimas oito lutas (perdeu apenas para Anderson Silva).

Belfort deixou claro que não mudou definitivamente de categoria, mas fez um favor à organização ao aceitar o duelo. Independentemente de vitória ou derrota no Canadá, preferiu não falar sobre os planos de voltar aos médios ou seguir nos meio-pesados após o combate:

- A minha categoria é o peso-médio. Estou subindo para fazer essa luta contra o Jon Jones. (...) Vamos ver isso depois. Eu ia lutar no Rio e estou fazendo um favor para o UFC. Eu lutava nessa categoria (dos meio-pesados) e atualmente luto nos médios. Não estou lutando pelo cinturão, mas pela paixão e pelo prazer de lutar.

Vitor também se disse muito triste pelo cancelamento do UFC 151 - devido à recusa de Jon Jones em enfrentar Chael Sonnen após a lesão de Dan Henderson - e detalhou o rápido processo até o convite do Ultimate para que enfrentasse o campeão. Foi ele próprio quem entrou em contato com a organização e se ofereceu para cobrir qualquer problema que houvesse e pudesse resultar em outro cancelamento de evento. Mas ficou incrédulo ao receber o contrato do UFC 152 para assinar.

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