Técnico Felipão entrega o cargo à CBF, mas não pede demissão após o vexame na Copa 2014

Felipão diz que Marin vai decidir o seu futuro na seleção

Luiz Felipe Scolari durante a partida contra a Holanda | Mowa Press
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Luiz Felipe Scolari diz que pode continuar comandando a seleção brasileira. Após a derrota para a Holanda, que deixou o time em quarto lugar da Copa de 2014, ele afirmou que coloca essa possibilidade nas mãos de José Maria Marin, o presidente da CBF.

"Quem tem que decidir é o presidente. Como combinado, entregaríamos o cargo ao final da competição, ganhando ou não. Vamos terminar o relatório e entregar o cargo. E ele tem grande capacidade de fazer a análise", disse o treinador.

Antes, em entrevista à "Folha de S. Paulo", José Maria Marin, o presidente da CBF, havia dito que anunciaria, também em entrevista coletiva, seus planos para o comando da seleção. O cartola, como o ESPN.com.br mostrou durante a semana, ficou irritado com a forma como Felipão montou o time no massacre diante da Alemanha. Considera que ele deixou o time muito aberto e ainda escalou mal a equipe.

A segunda passagem de Felipão pela seleção começou em fevereiro do ano passado, com uma derrota diante da Inglaterra, em Londres. Ao todo, foram 29 partidas, com 20 vitórias, seis mpates e quatro derrotas. O melhor momento foi o título da Copa das Confederações no ano passado. O pior, a goleada de 7 a 1 sofrida diante da Alemanha, quando acabou o sonho de ganhar sua segunda Copa do Mundo (foi campeão em 2002).

Se ficar no emprego até a próxima Copa, em 2018, na Rússia, ele irá se transformar no treinador mais velho a comandar a seleção em um Mundial: terá 69 anos, três a mais do que Zagallo tinha na edição de 1998, na França.

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