Em sua primeira temporada jogando pelo PSG, Messi não possuiu grande rendimento. Mas em meio a tantas dificuldades, ainda foi agraciado com mais um título para sua carreira, acostumando-se com a nova experiência dos gramados de Paris.
Em entrevista ao TYC Sports, o camisa 30 do clube parisiense lembrou do seu antigo clube, Barcelona e suas ambições futuras. “Em Barcelona eu tinha tudo. Eu estava acostumado a ter companheiros com quem joguei por muitos anos. Foi difícil sair, mas vou continuar no PSG. Este ano foi difícil aproveitar e quero fazê-lo na próxima temporada”, garantiu.
O atleta destacou sua adaptação em Paris. “Eu não tinha planos de mudar nada. Depois da felicidade representada pela conquista da Copa América, pensei que tudo seria igual, mas aconteceu o que aconteceu. A adaptação das crianças à nova vida foi espetacular, mas Antonella e eu tivemos mais dificuldade. No primeiro dia de aula para Thiago e Mateo começamos a chorar porque não entendíamos nada", revela.
O argentino também sofreu para se adaptar dentro de campo. “Tive que me acostumar com outra forma de jogar. Comecei a Liga tarde, levei uma pancada forte no joelho e entre uma coisa e outra não consegui arrancar. Então chegaram as férias de Natal e eu passei pelo Covid. Passei mal, com muita tosse, dor de garganta e febre. Deixou sequelas nos meus pulmões. Mal consegui correr durante um mês e meio e, apesar do que me disseram, voltei a treinar antes do previsto. Me preciptei, mas não aguentava mais", diz.
Em meio a tantas mudanças, Messi teve que conviver com algo inédito na carreira: vaias da própria torcida. "Foi algo novo para mim, porque em Barcelona não tinha acontecido comigo. É compreensível que as pessoas tenham ficado com raiva, porque temos grandes jogadores. Os mais marcados fomos Neymar e eu, mas acabou. Prefiro esquecer e reverter a situação. Na próxima época estarei mais preparado, conheço mais o clube e os meus companheiros”, garante.
Por fim, falou do grande desejo de levar o PSG a conquista da Champions League. “Quero ganhar de novo. Fiquei com raiva por não estar na final, mas nem sempre o melhor vence. É uma competição que tem muita importância os momentos pontuais, a parte psicológica. O mínimo erro, como ocorreu conosco, você está fora", conclui.