O entregador Leandro Campos, que se envolveu em briga com o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, em um shopping na Zona Oeste do Rio na última terça-feira (19) concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (22). O torcedor mostrou sua versão do ocorrido e negou ter ameaçado o dirigente.
“Eu estava passeando no shopping, eu trabalho ali. Sou entregador e trabalho de bicicleta. O vi dentro da loja e falei a seguinte palavra: ‘Marcos Braz, sai do Flamengo’. Virei as costas e saí andando em diagonal no shopping. Quando percebi que estava vindo atrás de mim foi porque a lojista gritou: ‘Menino, ele está indo atrás de você’”, iniciou.
“Ele estava vindo de punho cerrado, virei de frente para ele, dei um passo para trás, ele se desequilibrou e caiu. Puxou minhas pernas e foi o momento que caí também. Ele caiu sobre minha virilha, pegou e me mordeu”, explicou o torcedor, dando detalhes da situação.
não agrediu o vice-presidente de futebol do Flamengo: “Enquanto isso veio um amigo dele e começou a efetuar chutes na minha cabeça. Nesse momento os seguranças do shopping intervieram, o tiraram de cima de mim. A própria moça da loja o tirou de cima de mim também. Em nenhum momento eu o agredi”, descreveu.
Leandro afirmou queO torcedor igualmente negou as alegações de ameaças de morte mencionadas por Marcos Braz: “As palavras exatas que falei foi ‘Marcos Braz, sai do Flamengo’. Falei exatamente isso, virei as costas e andei. Em nenhum momento fiz ameaças a ele ou à filha dele. Em nenhum momento”, abordou.
“Sobre a mordida, eu sei que foi ele porque ele estava com a cabeça sobre a minha perna. Eu o vi mordendo. O amigo dele me chutou ainda. Se não fossem os seguranças, talvez fosse pior”, completou.
A advogada de Leandro Campos, Ani Luizi, declarou que seu cliente tomará medidas legais nas esferas criminal e cível contra Marcos Braz e André, amigo do vice-presidente de futebol do Flamengo. Ani argumentou que seu cliente tem enfrentado situações de constrangimento e que ele se sente incapaz de trabalhar devido ao receio de eventos futuros na rua.