A torcida organizada do River, conhecida como ‘Esporão do Galo’ e seu presidente, Fábio da Silva Santos, foram suspensos pela justiça por 120 dias de qualquer evento esportivo de futebol. A decisão foi dada nesta terça-feira (11) em decorrência das cenas de pancadaria e violência após o jogo do último domingo (09), pela Copa do Nordeste no estádio Albertão.
De acordo com a resolução, o descumprimento do ato acarretará uma multa no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), além de outras medidas cabíveis, inclusive penalidades criminais. Em relação aos demais torcedores que comparecerem aos eventos, deve ser adotado todas as medidas cabíveis à segurança dos mesmos pelas polícias competentes, com a devida ciência do Ministério Público.
Vale ressaltar que a decisão é de caráter imediato, tendo em vista que o Estado se encontra em iminência a ocorrência de eventos esportivos futebolísticos de grande porte. O processo ainda ressalta que a torcida organizada já foi notificada em outras vezes pela justiça devido a ‘prática de atos atentatórios à ordem pública, o que fora descumprido deliberadamente’, segundo trecho do documento.
River-PI repudiou os atos de ‘selvageria’
O River Atlético Clube divulgou nesta segunda (10), uma nota oficial em pronunciamento sobre as cenas de pancadaria e violência que aconteceu no fim do jogo pela Copa do Nordeste neste domingo (09), em que o clube piauiense perdeu por 3 a 2 para o América-RN, no Estádio Albertão.
No comunicado, o clube disse repudiar o acontecido, dentro e fora das dependências do estádio. Imagens gravadas por pessoas em pânico mostram o momento em que torcedores se agridem com socos, chutes e barras de ferro no setor de cadeiras. “O River, como peça fundamental do jogo de futebol que foi utilizado como desculpa para atos injustificáveis, exige apuração dos fatos e possíveis punições àqueles que diretamente participaram dos momentos anti-desportistas deste domingo (09)”, destaca trecho da nota.