Na sexta-feira, o vizinho e rival do Brasil, o Uruguai, vai enfrentar Gana por uma vaga na semifinal. Pedro Bassan e Wanderley Serbonchini acompanham a preparação da Celeste Olímpica.
O sol da África ganhou companhia. A cidade de Kimberley tem um sol a cada esquina nas bandeiras do Uruguai. É a única seleção que escolheu se concentrar na região.
No centro do país, Kimberley é uma ilha cercada de futebol por todos os lados.
O hotel da seleção do Uruguai está num lugar muito tranquilo, o que surpreende é a vista do quintal. Da janela dos quartos, os jogadores podem ver o maior buraco do mundo escavado pelo homem: a mina de diamantes de Kimberley, com dois 215 metros de profundidade. Com 460 metros de largura, é maior do que o centro da cidade.
Já faz quase 100 anos que ninguém procura diamantes por lá. Mas o comércio ainda sustenta os moradores, transformados em torcedores. Eles dizem que são os diamantes que estão fazendo os uruguaios brilhar na Copa.
Os uruguaios também estão sorridentes. O atacante Diego Forlán divulgou nesta segunda na internet fotos do último churrasco. E o zagueiro Fucile confirmou que estava bom.
Há 40 anos, eles não chegavam tão longe numa Copa. Estão entre os oito melhores do mundo. Com caras bem conhecidas da torcida brasileira, como o zagueiro Lugano e o atacante Loco Abreu, que perdeu no futevôlei e deixou os amigos com jeito de quem encontrou diamante.