Vaiado, Pato esquece ‘máscara’ e é blindado após semana como titular

Atacante sofre com desconfiança da torcida contra o Coritiba e vê Guerrero fazer gol da vitória. Comemoração ainda é mistério

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O atacante Alexandre Pato ganhou uma sequência de três jogos na última semana, contra Vitória, Fluminense e Coritiba. Fez um gol de pênalti na primeira partida, foi discreto na segunda, e vaiado na terceira. Ele deve perder a vaga na equipe no duelo desta quarta-feira contra o Luverdense, pela Copa do Brasil, mas tem contado com o apoio dos companheiros de time e do técnico Tite.

Ainda sem engrenar com a camisa do Corinthians, Pato convive com a desconfiança quando joga no Pacaembu. Com Guerrero no banco de reservas, ele perdeu um gol, pegou pouco na bola, e viu a torcida gritar o nome do atacante peruano no início do segundo tempo. Substituído pelo próprio, Alexandre Pato foi vaiado e viu o colega fazer o gol da vitória por 1 a 0.

Após a partida, Guerrero foi o primeiro a defender o atacante. Afinal, também já sofreu com a desconfiança em seu início no Corinthians.

- É difícil ver o que ele está passando, para todo centroavante é difícil. Mas ele tem muita qualidade e pode fazer o gol a qualquer momento, mas é seguir trabalhando. A bola não chegou nele, mas sabemos que o Pato tem muita qualidade para fazer jogadas e gols ? afirmou o peruano.

Recém-promovido aos titulares, o meia Renato Augusto foi mais incisivo ao defender Pato. Para ele, as vaias prejudicam até os outros jogadores que estão em campo.

- Sempre fui contra a vaia. O torcedor vem, xinga, reclama... Se vaia ajudasse, não tinha problema algum. Mas ela atrapalha, tira a confiança do jogador e atrapalha quem está ao lado. É hora de a torcida apoiar o Pato, assim como vamos apoiar ? destacou Renato.

O gol de pênalti contra o Vitória não foi suficiente para Pato decolar no Corinthians. Após aquela partida, ele até prometeu revelar o significado da comemoração com uma espécie de máscara que faz com a mão. Apesar disso, o mistério continua:

- Não fiz gol ? resumiu, antes de deixar o Pacaembu.

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