O gramado da Arena Corinthians amanheceu nesta quarta-feira, dia de clássico contra o Palmeiras, com uma provocação do lado rival. O campo foi pichado com o placar “8 x 0”, referência à maior goleada da história do clássico, aplicada pelo lado alviverde. Informações do site GloboEsportes.com
A diretoria corintiana classificou o ato como criminoso e registrou Boletim de Ocorrência.
A imagem foi postada inicialmente pelo torcedor Gabriel Santoro no Twitter. Procurado pelo GloboEsporte.com, ele negou ter sido o responsável pelo ato e afirmou ter publicado uma imagem recebida em um grupo de palmeirenses.
A reportagem apurou que a pichação estava sendo removida na manhã desta quarta. A demarcação das linhas é refeita no dia dos jogos, daí o motivo de as redes do gol que aparece ao fundo estarem encolhidas.
Circulam pelas redes sociais outras imagens que seriam do ato. Uma delas mostra a trave pichada com provocação ao goleiro Cássio. Outra mostra cartazes, colados em postes próximos ao estádio, com imagens de títulos do Palmeiras.
O placar de 8 a 0 foi registrado num clássico disputado em 1933, no Parque Antarctica, quando o Palmeiras ainda era Palestra Italia. Os gols foram marcados por Romeu Pellicciari (quatro vezes), Imparato (três vezes) e Gabardo.
O Corinthians se manifestou em nota oficial e disse que registrou Boletim de Ocorrência. Confira:
"O Sport Club Corinthians Paulista lamenta a ação de vândalos palmeirenses que, ao arrepio da lei e da ordem, invadiram criminosamente o interior da Arena Corinthians no final da noite desta quarta com o único objetivo de depredar suas instalações. O clube comunica que já lavrou boletim de ocorrência por invasão de propriedade particular e que as imagens do sistema de câmeras de monitoramento serão disponibilizadas e auxiliarão as autoridades na identificação e punição exemplar aos responsáveis por ato vil e covarde e que não condiz com a grandeza e com a estatura da agremiação envolvida no confronto esportivo previsto para a noite desta quarta na Casa do Povo."
O delegado responsável pela Drade (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva), Cesar Saad, confirmou à reportagem que já foi procurado e que o episódio será investigado pela delegacia especializada.