Até agora, o ano do Vasco se resumiu a vencer: em cinco jogos do Estadual, o aproveitamento é de 100%. Se o ritmo continuar assim, a perspectiva é boa não só para a estreia na Copa do Brasil, nesta quarta, às 21h30, contra o Juazeirense, como também para o decorrer do torneio.
Jogando em solo baiano na primeira fase, o Cruz-Maltino avançará mesmo se não continuar na sequência de vitórias, já que tem a vantagem do empate — uma benevolência do regulamento para compensar o fato de o jogo ser na casa do time mais fraco. Se passar, o Vasco pega o vencedor de Serra-ES x Remo.
Uma eliminação a essa altura da temporada já causaria transtorno nos planos da equipe de Alberto Valentim, sobretudo porque a Copa do Brasil tem relevância esportiva e financeira. Para o presidente Alexandre Campello, o time não pode se intimidar com o fato de atuar longe de São Januário, contra um desconhecido.
— Espero que o Vasco confirme sua maior força diante do Juazeirense e que passe sem maiores atropelos para a próxima fase da Copa do Brasil. O Vasco tem que se impor, ainda que no estádio do adversário. Respeitando, mas impondo a superioridade.
Campello não viajou com a delegação e não pôde sentir o calor da recepção em Petrolina, cidade pernambucana onde o Vasco desembarcou antes de ir para Juazeiro. Mas o presidente tem respirado os ares desse grupo que surpreende pelo início tão bom na temporada. Não é só uma questão de ter vencido os cinco jogos até aqui, mas também pela segurança defensiva (só dois gols sofridos), cenário diferente de 2018.
Ciente de que um resultado adverso — seja na Copa do Brasil ou na semifinal da Taça Guanabara, domingo — pode mudar completamente o clima na Colina, o presidente do Vasco evita euforia.
— Começamos bem o ano. Óbvio que ainda é cedo. Muita coisa ainda precisa caminhar. Estamos na expectativa de que o time se encaixe ainda mais, mas já é animador o início — disse Campello.