O Vasco deu mais um passo importante para a venda de sua SAF. O presidente Jorge Salgado está em Miami e encaminhou o acordo com a 777 Partners para a empresa norte-americana administrar o futebol do clube. O acordo, porém, depende da aprovação dos Conselhos Deliberativo, Fiscal e de Beneméritos, que irão analisar e debater sobre o tema. As informações são do Terra.
Com isso, a 777 Partners pretende aplicar o investimento de R$ 700 milhões na SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Vasco. Além disso, está no acordo a injeção de capital para remodelar o Estádio de São Januário, algo almejado pela diretoria, o que fará com que a operação como um todo supere o bilhão de reais.
Vale destacar que as negociações entre as partes duraram três meses, e a direção do clube carioca considera essa proposta como a mais vantajosa. Elas foram conduzidas pelo presidente, Jorge Salgado; pelo CEO cruz-maltino, Luiz Mello; pelo vice-presidente de finanças, Adriano Mendes; e pelo vice-presidente jurídico, Zeca Bulhões.
Dessa forma, o acordo é "não vinculante", o que não gera obrigações para as partes envolvidas, até que o negócio seja consumado. O que estabelece que será necessária a aprovação de sócios e conselheiros do clube.
Com sede na Flórida, a 777 Partners comprou o Genoa, da Itália, e tem participação minoritária no Sevilla, da Espanha. O negócio é semelhante ao que foi adotado recentemente por Botafogo e Cruzeiro, com os investidores John Textor e Ronaldo.
Para entender o acordo, o Gigante da Colina pretende constituir uma empresa e transferir a ela ativos e direitos relativos ao futebol. Ela será controlada e administrada pela 777 Partners, que irá investir R$ 700 milhões na SAF nos próximos anos e ser responsável pelo pagamento integral das dívidas do clube.
Diante disso, fica estabelecido um prazo de três meses para que os trâmites políticos e burocráticos (diligência, redação do contrato, etc) sejam realizados. Antes do investimento, a ideia é que haja uma antecipação de R$ 70 milhões para ajudar o Cruz-Maltino com despesas e dívidas de curto prazo.
Esse valor será deduzido dentro dos R$ 700 milhões e caso não haja acordo se transformará em um empréstimo comum - a ser pago pelo clube com taxa de juros e prazos determinados pela negociação. A ideia é que o investimento da 777 Partners acelere a recuperação do futebol vascaíno com reforços e infraestrutura.