Vasco inova e deve garantir ingressos para torcedores mais pobres

A equipe pensa na “implantação de uma cota de bilhetes a cada jogo

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No momento em que o preço dos ingressos do futebol passa a ser discutido no Brasil e na Europa, o Vasco da Gama tenta inovar.  A ideia do clube de São Januário é garantir que torcedores de baixa renda consigam continuar frequentando os estádios, sem que o preço seja um impeditivo.

A equipe pensa na "implantação de uma cota de bilhetes a cada jogo em São Januário para ser dado a torcedores que comprovarem ter baixa renda, nos moldes do programa Bolsa Família do governo federal".

As palavras são de Eurico Miranda, o presidente vascaíno. A fórmula é simples, "taxar" os assentos mais caros de que não optar pelo plano de sócio-torcedor. "Tenho que arrumar uma maneira de não marginalizar a camada popular, o Vasco é um clube popular. O preço teve de ir mais lá em cima este ano. De certa forma, vou penalizar a classe privilegiada. Se não aderir ao sócio-torcedor, vai pagar um preço alto", disse.

Em 2015, os jogos de menor procura - contra as equipes tidas como "pequenas" -, o cruzmaltino cobrava R$ 15 no ano passado. Este ano, já com a promessa de planos especiais para quem se associar ao time do coração, essa mesma partida passou a custar R$ 50.

Há duas semanas, o jogo Vasco x Flamengo teve preços ainda mais salgados: R$ 80.Certamente, com a tal cota social - ou Bolsa Ingresso -, os vascaínos não precisariam pensar duas vezes na hora da partida.

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