Vítima do acidente da Chape diz que está sendo cobrada por hospital

“Meu país não me ajuda”, relatou a comissária de voo.

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Uma das únicas cinco sobreviventes do acidente com o avião da Chapecoense que matou 71 pessoas no ano passado, a auxiliar de voo Ximena Suárez Otterburg disse nesta sexta-feira que está sendo cobrada pelas despesas médicas. Ela ficou internada na Clínica Somer, na região de Antioquia, e recebeu alta ainda em dezembro. As informações são da TV boliviana "Unitel".


Ximena acusa a seguradora contratada pela LaMia (a empresa Bisa) de má vontade e revela que o custo do serviço do hospital foi de cerca de 13 mil dólares.


“Fico triste em saber que o pessoal do meu país não me ajuda. Me sugeriram colocar uma pressão para ver quais novidades têm porque, até agora, não há resposta”, declarou ela.

Carlos Subiram, advogado que representa a auxiliar de voo no caso, reforçou o discurso. Segundo ele, a solução vai ser acionar a justiça.


“Neste momento, Ximena está devendo 13 mil dólares, e a empresa de seguros Bisa não pagou, apesar de haver um seguro de responsabilidade civil”, lembra ele.


- Estamos apresentando à procuradoria uma denúncia contra os executivos da companhia Bisa para que o Ministério Público exija sua apreensão. Para que eles cumpram com as responsabilidades não só com ela (Ximena), mas também com as outras vítimas deste acidente - completou o advogado.

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