Dos últimos nove jogos, o São Paulo só perdeu um. Foi contra o São Bento, com o time reserva, em Sorocaba. A derrota no interior produziu críticas sem se notar que não se falava do time que jogaria contra o River Plate. Não que o São Paulo titular não merecesse críticas neste ano.
Mas havia evolução e o jogo contra o Trujillanos, semana passada, tinha mostrado isso. Difícil ter o Trujillanos como parâmetro, mas era justo perceber o time frazendo triangulações pelos lados do campo e expandindo o campo para evitar a retranca.
Contra o River Plate, houve sinais semelhantes. Na jogada do primeiro gol, há duas opções de passe antes de a bola chegar para Bruno cruzar, Ganso participar e Calleri marcar.
O Tricolor apanhou, bateu, reagiu, brigou, jogou, correu. Verbos que não agradam tanto assim aos "neotáticos" do futebol, fascinados porexplicações conceituais para tudo, mas essenciais em noites tão humanas deLibertadores. João Schmidt estava tão empenhado em roubar a bola que acabouexpulso. Imaturidade que deve ser corrigida, mas não apaga sua ótima atuação.
O São Paulo ainda não é confiável a ponto de se ter certeza de que empatará em La Paz. Mas está no caminho da classificação e, depois dela, tudo ficará zero a zero para a hora dos mata-matas.