Tiago Volpi se atreveu a cobrar faltas quando jogava no Querétaro, do México, mas não fará o mesmo no São Paulo. O goleiro explicou o motivo em uma transmissão ao vivo pelo Instagram. Informações do site Terra
- Acho meio desnecessário, é querer trazer uma pressão desnecessária, uma comparação desnecessária. Prefiro ficar no meu canto. Nesse momento vou ser muito mais importante fazendo o que eu tenho realmente que fazer do que fazendo um extra, batendo uma falta. Recebi muita mensagem para começar a treinar falta, mas eu não preciso ser igual ao Rogério, até porque ele é insubstituível.- Eu tenho quatro gols de pênalti com a camisa do Querétaro e bati duas faltas, mas aqui no São Paulo não vejo a necessidade, porque temos excelentes cobradores. O pênalti, se é uma situação de decisão por pênaltis, eu vou estar sempre preparado para bater. Se tiver que bater, como bati contra o Palmeiras (Fernando Prass defendeu a cobrança na semifinal do Paulistão de 2019), vou bater outra vez, eu gosto e me sinto bem - emendou.
O goleiro, que se recupera de fratura na mão direita e acredita que estará 100% em duas semanas, falou sobre o desafio de ocupar o lugar que já foi de Rogério Ceni.
- Não tem como dizer que não é uma pressão. É o maior ídolo da história do clube. Vejo como pressão, mas também como um orgulho poder provar para mim mesmo e para muitas pessoas que posso dar conta do recado. Não sei se substituir é a palavra, mas poder ter esse carinho da torcida, criar essa identidade. Se tudo correr bem, como está ocorrendo, e a gente puder ganhar títulos, no fim das contas vai ser muito especial. Vim também por esse desafio tão grande de jogar em um clube em que o maior ídolo da história foi um goleiro. Não tinha um clube melhor para mim no Brasil para viver esse desafio do que esse.