Nesta semana, o zagueiro Arlan, do Altos, foi visto treinando com uma máscara de proteção facial. O jogador passou por uma cirurgia na face após sofrer um choque de cabeça no primeiro jogo da final do Campeonato Piauiense contra o Parnahyba.
Segundo a diretoria do Altos, a máscara faz parte do processo de recuperação do atleta. O uso de máscaras de proteção em treinamentos e jogos é comum entre os jogadores, especialmente após lesões faciais.
As máscaras pretas, como as vistas na Copa do Mundo de 2022, atraíram a atenção do público. Muitos se perguntaram sobre sua utilidade, e elas chegaram a ser objeto de memes comparando os jogadores a personagens como Zorro ou ao logo do aplicativo de encontros Grindr. No entanto, no futebol e em outros esportes, essas máscaras são itens de proteção de alta tecnologia.
Antes do uso dessas máscaras, era comum que atletas com lesões faciais ficassem afastados até a recuperação total. A ausência de um jogador importante em competições como a Copa do Mundo poderia prejudicar significativamente seu time. As máscaras ajudam a reduzir o tempo de afastamento, permitindo que os jogadores continuem atuando com segurança.
O objetivo principal do acessório é proteger a lesão facial do atleta e evitar que o dano se agrave, garantindo também que o desempenho do jogador não seja prejudicado. Na Copa do Mundo no Catar, jogadores como Son Heung-min, da Coreia do Sul, e Joško Gvardiol, da Croácia, utilizaram máscaras após sofrerem lesões.
As máscaras são feitas sob medida e podem ser confeccionadas com diversos materiais, como acrílico, propileno, poliuretano, borracha, resina, fibra de carbono e policarbonato. Esses materiais oferecem leveza, alta resistência e conforto térmico. Algumas máscaras são até impressas em 3D para se ajustar perfeitamente ao rosto do jogador.
Por exemplo, Son Heung-min, um dos principais jogadores da seleção sul-coreana, fraturou a cavidade ocular durante um jogo da Liga dos Campeões em novembro. Após a cirurgia, ele foi autorizado a jogar na Copa do Mundo desde que usasse uma máscara de fibra de carbono, o que permitiu sua participação em todos os jogos da Coreia do Sul.
Joško Gvardiol, da Croácia, também usou uma máscara preta durante os jogos do Grupo F contra Marrocos e Canadá. Ele estava se recuperando de uma lesão no nariz e de ferimentos leves no rosto e nos olhos. A máscara permitiu que ele jogasse com segurança, protegendo a área lesionada.
As máscaras de proteção facial têm se mostrado essenciais para permitir que jogadores continuem em campo, mesmo após lesões faciais significativas, garantindo segurança e desempenho.