A capital do Piauí, Teresina, saiu na frente ao aderir à tecnologia blockchain para o transporte público com apoio da União Europeia. Desde 2018 Teresina estuda usar a tecnologia Blockchain no transporte público de sua cidade, uma forma de melhorar o setor e tornar essa uma cidade cada vez mais inteligente.
Essa estratégia foi desenvolvida pela Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (Semplan) e Agenda 2030, em parceria com a Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio de sua escola de governo aberto, e com a Fundação Hyperledger.
Quando a ação foi anunciada, a cidade pioneira declarou que iria receber 300 mil euros da União Europeia pela implementação, mas o valor acabou sendo maior no final.
Na última segunda-feira (17), a prefeitura de Teresina realizou o evento de encerramento do Projeto do Observatório do Transporte. O evento ocorreu no Palácio da Cidade, centro do governo local.
A presença do prefeito de Teresina e alguns secretários foi vista, assim como de representantes da União Europeia, da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), da Despacio e do Consórcio Systra/Unifor.
Essa reunião apresentou os resultados e estratégia de escalabilidade, assim como ações de comunicação. É esperado que com essa projeto, a gestão do transporte público em Teresina seja melhorado, através do uso da tecnologia blockchain e um processo de inovação aberta.
O prefeito de Teresina, José Pessoal Leal, declarou que o apoio recebido pela cidade neste projeto foi muito importante.
“Estamos gratos por esse projeto e pelas conclusões positivas que tivemos dele. A Prefeitura tem gratidão aos parceiros, como a União Europeia e Agência Francesa de Desenvolvimento, por esse trabalho conjunto para melhorar Teresina e trazer mais transparência e eficiência aos serviços públicos relacionados ao transporte”.
Este projeto chega ao fim após quase três anos de pesquisas no transporte urbano com a tecnologia blockchain. Para isso, a União Europeia enviou um aporte de 500 mil euros para a Teresina, através do programa EuroClima+. Em Real, esse valor ultrapassa a cotação de R$ 3,1 milhões hoje.
Esse observatório passou por um período de diagnóstico, momento em que estratégias de desenvolvimento urbanas voltados para o transporte coletivo foram analisadas. Neste ponto, foram identificados os principais problemas que atingiam a população teresinense.
Após isso, o trabalho da prefeitura foi o de buscar uma maior praticidade no desenvolvimento das soluções de mobilidade urbana. Com o aporte da União Europeia, a capital do Piauí e sua população só terão a ganhar, destacou o presidente da Empresa Teresinense de Processamento de Dados (PRODATER), Jobson Filho.
Fonte: Livecoins