Tradicionalmente, esta época do ano é marcada por altas temperaturas, baixa umidade do ar, ventos e vegetação seca, fatores estes propícios à propagação do fogo.
Além disso, por ser um processo de baixo custo, destinado a limpar uma área, as queimadas são bastante utilizadas por pequenos agricultores, que são os responsáveis pelo maior número de focos de incêndio na cidade. Os agricultores têm como objetivos com o emprego da queimada, além de limpar a área de cultivo, renovar a pastagem ou facilitar a colheita. Apesar de trazer alguns benefícios em curto prazo, as queimadas prejudicam bastante o equilíbrio ambiental. Com o aumento da erosão do solo, interfere na qualidade do ar, além de, em alguns casos, acarretar danos a redes elétricas e outros elementos do patrimônio público.
Em nossa região, a maioria destes incêndios são provocados pelo homem, que não tem consciência dos prejuízos e danos que esta prática causa. Muitos agricultores, com a intenção de limpar o terreno, lançam mão de queimadas, podem até trazer melhorias, porém sem durabilidade. As queimadas matam os micro-organismos, o que empobrece o solo, deixando-o completamente degradado.
Este método é considerado obsoleto, mas se sua utilização for inevitável, é preciso primeiramente comunicar as autoridades responsáveis, para que fiquem em alerta, deve-se providenciar o uso de equipamentos de proteção individual, como também o devido isolamento da área, para que faíscas e materiais inflamáveis não se espalhem com o vento e venham a atingir ás áreas circundantes com fauna, flora e até seres humanos.
O número de atendimentos na UPA e Hospital Municipal aumentam consideravelmente nesta época por causa de complicações respiratórias. O setor de pediatria registra várias internações, além das que foram levadas apenas para fazer inalação
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