Ao inaugurar ontem a Usina Hidrelétrica de Estreito, que abrange parte dos estados do Maranhão e Tocantins, a presidenta Dilma Rousseff disse que o governo fez grande esforço para estabilizar o setor elétrico e evitar racionamentos de energia no país. ?Esse é um projeto que passa necessariamente pela cooperação entre setor público e privado. Voltamos a investir não só em geração, mas também em redes de transmissão e distribuição. Vamos continuar perseguindo essa expansão de forma planejada e consistente?, disse a presidenta durante discurso em Estreito.
A presidenta também falou sobre economia durante a cerimônia e disse que é possível manter a austeridade fiscal no país e, ao mesmo tempo, investir. ?Estamos na encruzilhada que mostra que é possível crescer e distribuir renda, manter a austeridade e, ao mesmo tempo, investir, é possível manter os empregos mesmo quando a crise bate forte no mundo e nos atinge de alguma forma?, disse ao acrescentar que para garantir o crescimento, o país precisa ser competitivo e que a energia elétrica é uma das condições para isso.
Dilma voltou a defender o uso de energia hidrelétrica, por ser uma energia limpa, ao contrário, por exemplo, do que ocorre com as termoelétricas, que usam carvão. ?Do ponto de vista ambiental é muito melhor energia hidrelétrica e mais seguro do ponto de vista de seus efeito e consequências do que gerar energia nuclear. Não emite gases de efeito estufa e isso significa que temos um projeto de energia renovável.?
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