Começaram a negociar o voto do povo maranhense. Entenda como ocorre este processo.
Simples, candidatos viajam pelo interior do estado em busca do apoio de lideranças políticas regionais, a pergunta destes candidatos é bem simples: ?Quanto votos vocês podem me garantir??. Quanto maior o número de votos que este líder político possuir em seu cabresto, maior a quantia em dinheiro que ele receberá.
Outra pergunta direcionada aos chamados ?donos dos votos? é: ?Quantos votos você recebeu na ultima eleição??, dependendo da resposta, aquele político passa a ter uma importância significativa na negociata oriunda da politicagem maranhense.
Abalroando estes fatos com a realidade de nosso município, quem hoje seria o aliado perfeito de candidatos loucos por votos, mas desconhecidos do eleitor patoense?
A resposta é pessoal, e cada um, vai lembrar de algum nome e este nome será detentor de vários votos, uns se destacarão sobre outros, pois evidentemente, serão capazes de angariarem mais votos, se tornarem cabos eleitorais valorosos, aptos a subirem em palanques, elogiar, chamar de amigo, irmão, parceiro, afinal, quanto mais votos ele conseguir para o candidato contratador, mas dinheiro ele receberá.
Tais investimentos (manobras) acabam decidindo uma eleição, basta lembrarmos da eleição estadual de 2010, onde a atual governadora com 0,08% (cerca de 4.000 votos) de vantagem sobre Flávio Dino, se elegeu, evitando assim o segundo turno, com o apoio de quase 80% dos prefeitos maranhenses, incluindo todos do médio sertão maranhense.
Portanto seu voto vale muito, candidatos ao governo do estado, à câmara dos deputados estaduais e federais, ao senado, à presidência, estarão de olho nele, cuidado para que ele não vire moeda nas mãos de políticos oportunistas, que se utilizam dele para se beneficiarem financeiramente e até em troca de empregos para familiares.
No país do mensalão onde tudo se resolve com dinheiro, o povo pode e deve votar de acordo com sua consciência e vontade, afinal, nestas negociatas dos votos, o único que não lucra é o povo.
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