Após torturar e matar a namorada Jheinifer Machado, de 19 anos, o suspeito Paullo Mesquita teria usado o sangue da vítima para escrever um "recado" na parede. O crime ocorreu na madrugada de terça-feira (9) em Porto Franco, a 723 km de São Luís.
O Instituto de Criminalística (ICRIM) encontrou o corpo de Jheinifer com os braços e boca amarrados com arame e várias perfurações, por volta das 11h, na residência onde ela morava com Paullo, no bairro Entroncamento. Segundo a PC-MA, Paullo escreveu na parede "‘mau’ da vagabunda é trair!” usando o sangue da vítima.
FUGIU DO MARANHÃO
Após o crime, Paullo fugiu para Marabá, no Pará, onde foi preso na madrugada de quarta-feira (10). Ele foi encontrado escondido dentro de uma manilha em uma praça. Paullo foi então encaminhado para Imperatriz (MA) e está sob custódia do poder judiciário.
Durante a captura, Paullo confessou o crime, alegando ter matado Jheinifer por suspeitar de traição. Ele disse que o crime ocorreu após encontrá-la conversando ao celular com outra pessoa, o que levou a uma discussão e luta corporal.
Com a morte de Jheinifer, o número de feminicídios no Maranhão em 2024 sobe para 32. Jheinifer já havia sido vítima de violência anteriormente e era assistida pela Rede de Proteção às Mulheres Vítimas de Violência, tendo feito um pedido de Medida Protetiva contra Paullo Mesquita.