Imagens de câmeras de segurança na rua das Andirobas, onde um carro contendo mais de R$ 1 milhão em espécie foi abandonado, estão sendo analisadas pela Polícia Civil do Maranhão. As gravações poderão ajudar a identificar quem deixou o veículo modelo Clio no local.
De acordo com as investigações, o veículo estava parado há mais de 15 dias no local. O dinheiro estava em maços com notas de R$ 50, 100 e 200. Em um único pacote, havia mais de R$ 50 mil.
O delegado Augusto Barros, titular da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), informou que a Polícia Civil solicitou as imagens dos condomínios, mas em alguns casos, as gravações são armazenadas por poucos dias.
CONTAGEM E DESTINO DO DINHEIRO
Nessa quinta-feira (1º), após nova contagem, foi confirmado que o valor encontrado no veículo é de R$ 1.109.350. O dinheiro foi depositado em uma conta bancária judicial, no Banco do Brasil, vinculada ao inquérito que investiga o caso.
Ainda na quinta, outras pessoas foram chamadas para prestar depoimento. Os investigadores querem saber quem dirigia o carro e procuram outros elementos para rastrear a origem do dinheiro, a quantia exata no porta-malas e quem receberia a quantia. Por enquanto, a polícia diz que ainda não pode indicar qual crime foi cometido.
SUPOSTO PROPRIETÁRIO EXONERADO DE PREFEITURA
O suposto proprietário do carro encontrado abandonado com mais de R$ 1 milhão no porta-malas, no bairro Renascença, em São Luís, foi identificado como Carlos Augusto Diniz da Costa. Carlos era funcionário comissionado da Prefeitura de São Luís, mas foi exonerado de seu cargo nesta quarta-feira (31), após o veículo ser encontrado com o dinheiro.
APRESENTOU-SE COMO PROPRIETÁRIO
A Polícia Civil do Maranhão descobriu que o carro está registrado no nome de outra pessoa, diferente do que Carlos Augusto alegou. Na terça-feira (30), quando o veículo foi encontrado com a mala cheia de dinheiro, Carlos se apresentou no local e afirmou aos policiais militares, que inspecionavam o carro, ser o dono. Informalmente, ele disse aos PMs que havia emprestado o carro a um amigo.
Carlos Augusto foi intimado a depor na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) sobre o caso. Ele compareceu acompanhado de um advogado, mas optou por permanecer em silêncio.