Caso Adriana Oliveira: áudios revelam medo após visita suspeita do sogro dias antes do crime

Sogro e o marido da vítima estão presos por suspeita de envolvimento no caso; advogado deles diz que os dois são inocentes. Adriana foi morta a tiros em casa há uma semana

Imagens mostram homem de moto passando pelas proximidades da casa de influencer morta no MA | Reprodução Imagens mostram homem de moto passando pelas proximidades da casa de influencer morta no MA | Foto: Reprodução
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Uma semana após a morte da influenciadora Adriana Oliveira, assassinada a tiros dentro de casa em Santa Luzia (MA), trechos de áudios enviados por ela a pessoas próximas mostram medo e desconfiança da vítima após uma visita feita pelo sogro à casa dela, dias antes do crime.

O sogro da vítima e o marido de Adriana estão presos por suspeita de participação no crime.

ESTRANHOU A VISITA

Nos trechos, Adriana relata que o sogro dela, conhecido como Antônio do Zico, foi até sua casa acompanhado de um homem desconhecido para olhar um caminhão estacionado próximo a casa da influenciadora. Segundo a vítima, o sogro não teria falado com ela e, ao ver ele acompanhado do homem, ela conta que achou que o sogro havia levado "um capanga para matar ela", diz Adriana em um trecho do áudio.

Ele [o sogro] não falou comigo primeiro, parou lá perto do caminhão. Ai desceu um homem mais com ele. Aí eu falei 'pronto, trouxe um capanga para me matar mesmo'. Os dois ficaram arrodeando o caminhão, mas muito desconfiado os dois, 'fia.

SE TRANCOU EM CASA

Em outro trecho, a influenciadora diz ter ficado com medo da atitude suspeita e, por isso, teria se trancado dentro de casa. Adriana Oliveira também alega que achou que o sogro e o homem estariam checando se havia câmeras de segurança no muro da casa onde ela vivia.

Eu tô até agora presa aqui dentro de casa porque eu não achei, eu não achei, assim, que foi só pra ver o caminhão, não. Ele desceu, e eu, para mim, filha, acho que ele estava 'curiando' se tinha câmera olhando o muro.

Desde o domingo (16), o marido de Adriana, Valdiley Paixão Campos e o sogro dela, conhecido como Antônio do Zico, foram presos pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento no crime. O caso segue sendo investigado pela polícia, que trabalha para identificar quem efetuou os disparos contra a vítima e se há outras pessoas envolvidas no crime, além da motivação.

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