Timon: 24 veículos alternativos cumprem frota de empresa desativada

A empresa Timon City anunciou o fim de suas atividades devido a desafios econômicos causados pela concorrência de aplicativos e transporte clandestino. A população que dependia do serviço estava recorrendo aos transportes clandestinos.

Timon: 24 ônibus alternativos cumprem frota de empesa desativada | Reprodução
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A Prefeitura Municipal de Timon, município maranhense, colocou em circulação, nesta segunda-feira (30), 24 veículos alternativos para atender os passageiros que costumavam utilizar os serviços da empresa de transportes Timon City, que encerrou suas atividades na semana passada.

Em entrevista à repórter Solange Souza, da Rede Meio Norte, o diretor do Consórcio Intermunicipal de Mobilidade Urbana (Cimu), João Batista, informou que foram cadastrados 50 veículos, mas apenas 24 entram em circulação nesta semana. Anteriormente, a Timon City mantinha uma frota de 10 ônibus para a demanda 5 mil passageiros que transitam entre Teresina e Timon diariamente. A empresa alegou dificuldades econômicas devido à concorrência de aplicativos e aos transportes clandestinos.

"A solução emergencial vai atender a população até que um processo de licitação seja concluído. A prefeitura acredita que os 24 veículos cadastrados são suficientes devido à frequência de horários oferecida, antes eram apenas 10. Ao longo desses dias, vamos investir em fiscalização para que os passageiros evitem o transporte irregular e que não sofram prejuízos", disse João Batista.

O diretor do Cimu informou, no entanto, que os veículos cadastrados são menores que os ônibus da empresa desativada. A frota é composta, em sua maioria, por vans e microônibus. A tarifa integral de R$ 5 será aplicada, uma vez que a meia-passagem só é válida com o uso de um sistema de bilhetagem eletrônica. As gratuidades previstas por lei, como aquelas destinadas a idosos com a comprovação adequada, serão respeitadas, comunicou a Prefeitura de Timon.

Fim da Timon City

A empresa Timon City anunciou o fim de suas atividades devido a desafios econômicos causados pela concorrência de aplicativos e transporte clandestino, além da falta de segurança pública na cidade. O proprietário, Ramon Alves, deixou em aberto a possibilidade de a paralisação se tornar permanente se não houver ação do poder público para resolver esses problemas.

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