O sucesso continuou no século 20, quando desembarcou no teatro, nos quadrinhos e no cinema. Há muito de Crusoé em outro herói colonialista, Tarzan dos Macacos; em "Náufrago", de Tom Hanks; e mesmo no exageradamente habilidoso personagem dos anos 80 MacGyver, da série "Proffissão: Perigo".
Vemos, por todo canto, o triunfo do engenho e da habilidade humana, que desafia o desconhecido e sobrevive à solidão. Foi assim com os náufragos dos tempos de Defoe. Foi assim quando Neil Armstrong (1930-2012) desembarcou na Lua, 250 anos depois de Crusoé nascer nas páginas de um livro. E parece ser exatamente esse o encanto, sobre as audiências, da expedição sueca, do desafio à sobrevivência americano e de quem vai ao limite em praias do Ceará.